segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mais uma vez
Uma besta morre
No horizonte da minha alma
Sem saber a que veio

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Casamento

O sentido reto e a idéia torta.
A vida morta é o destino certo.
Te quero perto da minha porta.
Se algo importa não fico quieto.

Por onde eu traço eu deixo marcas.
Memória fraca do que eu faço.
Sentido eu caço em idéias parcas.
Poesia ataca que falta espaço.

A melodia eu deixo para o amor.
Na dor há prazo de rebeldia.
Por dias aluno é professor.
Por vidas ensinam a sinfonia.

domingo, 13 de junho de 2010

Tenho o costume de tirar uma pestana durante o horário da janta no trabalho. Como todo bom “peão de trecho” estico algo no chão, puxo um trapo para travesseiro e “chamo no ronco”.

Aliás, hoje meu sono foi interrompido por nada mais nada menos que uma roncada daquelas. Meu ronco mesmo, profundo e ensurdecedor como sempre, me puxou das estranhas dos meus sonhos.
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Sempre ouço música durante o cochilo. Faz com que relaxe mais rápido e aproveite mais o curto espaço de tempo para descansar. Minha preferida é a Ipanema, apesar de por vezes ouvir outras rádios ou chamar no MP3 do celular. Santa tecnologia.

Dia desses tava escutando uma seqüência sensacional do Claudio Cunha e aumentei um pouco o volume. Cochilei com o som alto, o que não é grande coisa. Já dormi com barulhos piores.

O engraçado é que lá pelas tantas o Claudio colocou uma música eletrônica das mais malucas e eu acordei num pulo, um susto desgraçado. Fiquei com aquilo nos ouvidos e quando me dei conta, caí na risada.
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Por diversas vezes misturo a letra da música com meus sonhos. Fico num sonho truncado, tentando fugir daquilo, mas sempre volta de novo e de novo. É o refrão da música.
Raiva contida é o pior veneno que não se pode tomar!
“Você meu amigo de fé, meu irmão, camarada...”

O que é a amizade? Pergunto-me transcorrendo um imenso catálogo de nomes e pessoas em minha mente. Colegas de trabalho, antigos e novos, moradores da minha vila, colegas de aula, de faculdade, etc...

Tanta gente passa pela nossa vida sem fazer a mínima idéia de que deixou algo para lembrar. Enquanto um mar de rostos desfila em minha memória eu tento imaginar em que ponto não ligamos mais. Em que dia ou hora os amigos do hoje começam a ser do passado? Não sei quando abandonamos um ao outro. Será que é ao mesmo tempo?

O pior é essa sensação que fica, de que se deve algo a si mesmo.
Odeio Laptop. A concepção, o design, entende? Grande demais para se levar no bolso. Pequeno demais para ser ergonômico.

O design do teclado, até onde se permite o espaço para este, é simples demais. Preciso de espaço para digitar, preciso estar à vontade o suficiente para que as idéias possam fluir. No Laptop as mãos ficam muito juntas, quase como em uma prece.

Meu texto é agnóstico.
Odeio Times New Roman. Sim, a fonte. Porque ela é padrão do Word? Quem disse que o Word é uma ferramenta utilizada apenas ou principalmente pelos meios de comunicação impressa?

Troco sempre por Tahoma ou Verdana. A primeira por opção pessoal e a segunda, não me lembro exatamente quem me disse, é melhor para a visualização e leitura no monitor. O fato é que nas duas o espaçamento é melhor, dá uma idéia de organização e limpeza, e o mais importante é que preenche mais páginas com menos idéias.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Menina Linda

Acho fantástico este auto-retrato da Rafinha.


É muito bom saber que se vê feliz... muito feliz pelo jeito.

Talentosa Luíse 2

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


- Mary, tira esse... esse "fossão" daí!

- "Fossão"... o que é isso?
- A Tyffani tem focinho... a Mary tem "fossão".

By Rafinha