Tenho o costume de tirar uma pestana durante o horário da janta no trabalho. Como todo bom “peão de trecho” estico algo no chão, puxo um trapo para travesseiro e “chamo no ronco”.
Aliás, hoje meu sono foi interrompido por nada mais nada menos que uma roncada daquelas. Meu ronco mesmo, profundo e ensurdecedor como sempre, me puxou das estranhas dos meus sonhos.
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Sempre ouço música durante o cochilo. Faz com que relaxe mais rápido e aproveite mais o curto espaço de tempo para descansar. Minha preferida é a Ipanema, apesar de por vezes ouvir outras rádios ou chamar no MP3 do celular. Santa tecnologia.
Dia desses tava escutando uma seqüência sensacional do Claudio Cunha e aumentei um pouco o volume. Cochilei com o som alto, o que não é grande coisa. Já dormi com barulhos piores.
O engraçado é que lá pelas tantas o Claudio colocou uma música eletrônica das mais malucas e eu acordei num pulo, um susto desgraçado. Fiquei com aquilo nos ouvidos e quando me dei conta, caí na risada.
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Por diversas vezes misturo a letra da música com meus sonhos. Fico num sonho truncado, tentando fugir daquilo, mas sempre volta de novo e de novo. É o refrão da música.
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