domingo, 19 de outubro de 2008

Bateu!

Sozinho na cozinha, ouvindo Ney Lisboa e cortando alhos e cebolas para o almoço é que tudo faz sentido. À vontade de tocar violão e cantar uma canção, que há tempos não cantava, e a certeza de que não há tempo para mais nada é que me trás de volta a realidade.

Não que a vida se resuma a isto, estar sozinho na cozinha. Até porque as crianças estão na sala (ou no quarto) procurando o que fazer para não se sentirem sós também. É que nesses momentos damos valor a tudo que somos de verdade. Pais, exemplos, amantes e pessoas. Pessoas que deixamos de lado por meses e anos para construir um objetivo maior. Visitar-nos volta e meia faz muito bem.

Não que estejamos no passado, congelados, aguardando por tempo para nós mesmos. Mas estamos reservados dentro de nós mesmos, aguardando a hora de aparecer para aprender, para relembrar e afirmar os votos.

Quero ser tudo o que sempre fui, o cara por quem se apaixonou, todos os dias!
que sempre fui, o cara por quem se apaixonou, todos os dias!

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